Dono da Valley é ouvido em processo sobre assassinato do “Playboy da Mansão”
- Fonte: Juliana Alves
Na tarde da última terça-feira (22) aconteceu mais uma audiência do caso da morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, mais conhecido como “Playboy da Mansão”, nesta ocasião o depoimento foi de Sérgio Francisco Longo Filho, um dos sócios proprietários da boate Valley, em Campo Grande.
Ele foi arrolado como testemunha pelo advogado de defesa de Jamil Name Filho, pois seria testemunha do incidente que iniciou a rivalidade entre Marcel e Jamilzinho. No entanto até o momento da audiência o advogado da defesa não havia conseguido encontrar a testemunha e queria que a audiência fosse suspensa, pois o depoimento dessa seria de extrema importância. O Promotor de justiça Douglas Oldegardo foi contra a suspensão e conseguiu o telefone pessoal da testemunha.
Quando foi dado inicio ao testemunho o Juiz Dr. Aluizio Pereira dos Santos perguntou a Sérgio se ele estava ciente que havia sido arrolado com testemunha, ele por sua vez se disse surpreso, pois só havia tomado ciência do fato quando recebeu a ligação do Promotor.
Quando foi passada a palavra para a defesa de Jamilzinho interrogar a testemunha, este se negou a fazê-lo, pois não havia conseguido contato com seu cliente durante os últimos 30 dias uma vez que ele está em isolamento, na Penitenciaria de Mossoró, com Covid-19, e que seria prejudicial ao seu cliente essas perguntas pois havia sido Jamilzinho que pediu para que Sérgio fosse arrolado como testemunha. Em seu depoimento o empresário negou conhecer Jamil Name Filho, e afirmou que conhecia Marcel socialmente, mas não eram íntimos. Ele contou ainda que ficou ciente da briga que teria causado a desavença entre réu e vítima, por terceiros e que teria sido somente um desentendimento. Ele afirmou que trabalha somente na parte administrativa da boate.
O Juiz concluído que Sérgio não poderia contribuir com alguma informação relevante, por que não estava presente no dia da briga, Sérgio disse que se eu estivesse presente na noite, talvez saberia dizer mais coisas. “Mas como eu não estava presente na noite, e não chegou até mim que fosse um fato relevante, algo com relação ao bar que a gente tivesse que tomar alguma providência. Não chegou através da minha equipe nada” explicou.
O processo seguira com a audiência para ouvir os acusados Jamil Name e Jamil Name Filho que estão com covid, inclusive o primeiro internado, na próxima segunda-feira (28), mas caso seja impossível por conta da situação de saúde de ambos a audiência será dia 31 de agosto.