‘É dolorido’, afirma Messi após derrota argentina contra Arábia Saudita na estreia da Copa
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ENVIADO ESPECIAL A DOHA – O silêncio e as expressões abatidas dos jogadores da Argentina revelaram o enorme desapontamento depois da inesperada derrota por 2 a 1, de virada, para a Arábia Saudita na primeira rodada da Copa do Mundo do Catar. Diante dos jornalistas, nos longos corredores da área das entrevistas do Estádio Lusail, Lionel Messi, capitão e melhor jogador argentino, foi um dos poucos jogadores a falar sobre o resultado.
“Perder para a Arábia Saudita é dolorido, mas nosso grupo tem de se manter unido, para darmos a volta à esta situação “, disse Messi, cercado por dezenas de microfones. “Precisamos manter a tranquilidade e nos prepararmos bem para os nossos dois próximos jogos na Copa”. Ele tem razão: as partidas seguintes são importantes para a Argentina. Claro, não pode nem pensar em perder.
Segundo Messi, um dos motivos para a derrota foi o fato de a Argentina não conseguir manter o padrão de jogo, que a fez ficar invicta durante 36 partidas seguidas – a série acabou, exatamente, contra a Arábia Saudita na estreia da Copa. Ele contou que o clima no vestiário argentino era de muita tristeza. “Não queríamos ter começado a competição desta maneira“, afirmou. “Queríamos ter vencido, somado três pontos, para termos tranquilidade para continuar na competição”.
Para dar a volta por cima, Messi sugere que a seleção argentina tenha tranquilidade para ganhar o próximo compromisso contra o México que, teoricamente, é mais forte do que os sauditas. “Neste jogo contra a Arábia Saudita, a ansiedade nos atrapalhou”, relatou o camisa 10. “Desperdiçamos inúmeras oportunidades para marcarmos nosso segundo gol”, disse Messi. “Isso explica porque tivemos as situações de impedimento, que nos custaram três gols anulados”.
Até a partida contra os mexicanos, o capitão da seleção recomenda aos seus companheiros “pensar em coisas positivas e preparar bem para um jogo que será decisivo“. Depois de ser vítima de uma das maiores surpresas em 92 anos de Copas do Mundo, Messi sabe que aos argentinos resta vencer. Ou voltar para casa mais cedo.