• Fonte: Vinicius Costa

Lucas Andrade Menezes, de 27 anos, morto a tiros na noite desta segunda-feira (3) em frente a sua conveniência, na Avenida Guaicurus, em Campo Grande, já teria sido apontado como principal suspeito de ter cometido o assassinato de Igor Pereira de Faria Duarte, na madrugada do dia 25 de dezembro de 2019.

Conforme consta no processo, Lucas havia se desentendido com Igor no estabelecimento comercial após não aceitar vender mais bebida alcoólica para a vítima, pois ele não teria dinheiro suficiente para pagar a ‘dívida’ criada.

Na denúncia, a vítima teria ido embora e por volta das 4h da madrugada, teria sido alcançado pelo suspeito, que disparou vários disparos, provocando sua morte na Avenida Guaicurus. No dia seguinte ao crime, Lucas teria se apresentado a 4° Delegacia de Polícia Civil e apresentado a arma, alegando haver comprado recentemente para sua defesa pessoal.

No entanto, ele foi inocentado por falta de provas pelo crime de homicídio qualificado, mas teria sido condenado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, mas permanecendo em liberdade em regime aberto, prestando serviços comunitários.

Em relação a passagens pela polícia, além de ser suspeito do homicídio, houve registros de contravenções penais e quando adolescente, teve passagens por receptação e crimes de trânsito.

Morte – De acordo com a Polícia Civil, pelo menos 28 estojos de munição de calibre 9 milímetros foram recolhidos pela Perícia Técnica, além de 5 projéteis deflagrados.

Ainda segundo as informações, um veículo Pálio Trekking estacionou em frente a conveniência e logo dispararam diversas vezes em direção a Lucas, sofrendo diversos ferimentos. Familiares que estavam no local, socorreram a vítima e o encaminharam para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

Porém, pela gravidade dos ferimentos, o rapaz não resistiu e morreu no início da madrugada desta terça-feira (4).

O veículo, da cor bege e com placas de Cianorte, no Paraná, utilizado no crime, foi encontrado pouco tempo depois, incendiado na rua Filomena Segundo Nascimento, região do bairro Itamaracá. O que restou do Pálio foi encaminhado para a 4° Delegacia de Polícia Civil, nas Moreninhas.