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Através das redes sociais, a Prefeitura Municipal de Jardim emitiu nota de pesar pela morte de Pedro Henrique Evangelista Bahia, de 24 anos, filho da secretária de Desenvolvimento Econômico e Cultura, Delaine Evangelista Bahia. Também foi cancelada missa de aniversário da cidade, que aconteceria neste domingo (15).

Prefeitura cancelou evento após morte
(Reprodução, Facebook)

Na publicação, a prefeitura, diz que, através da prefeita Clediane Areco Matzenbacher, se solidariza com a  de Delaine Evangelista, pelo falecimento do filho, Pedro Henrique. “Em nome da Prefeitura, prestamos toda nossa solidariedade à família e amigos e manifestamos profundo pesar”, diz a nota.

Também pelo Facebook, a prefeitura declarou que não realizará a missa em ação de graça pelo aniversário de 76 anos de Jardim, em respeito à família da secretária.

Morte de Pedro

Conforme informações do registro  o proprietário do estabelecimento, uma casa de shows, acionou a  e relatou que Pedro teve uma briga com o segurança. Depois, disse que iria em casa buscar uma  e voltaria.

Equipe foi ao local dos fatos e fez rondas, mas logo ouviu os disparos. Os militares se aproximaram e encontraram Pedro caído na rua, com lesões por arma de fogo no tórax, abdômen e ombro esquerdo. Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o rapaz até o Hospital Marechal Rondon. Momentos depois, o rapaz morreu na unidade.

Os três militares estavam na casa noturna, de folga, armados com as armas da corporação. Em determinado momento, chegou ao local a Hilux branca e o rapaz teria descido já com a arma em punho, apontando para as pessoas que estavam na frente, que gritaram “Ele está armado, ele está armado”.

Dois militares foram em direção a Pedro e teriam se identificado como policiais, exigindo que ele abaixasse a arma. A ordem não foi acatada e Pedro apontou a arma em direção a um dos militares, acionando o gatilho. Nas imagens a que o Midiamax teve acesso, é possível ver Pedro apontando a arma para o rosto do militar.

Consta no registro que os policiais atiraram contra Pedro, agindo em legítima defesa. Um terceiro militar que estava com os colegas chegou a sacar a arma, mas não atirou. O proprietário da casa noturna testemunhou os fatos e entregou as imagens das câmeras para a polícia.

Os policiais militares foram encaminhados para o batalhão e, depois, para a 1ª Delegacia de Polícia Civil. A arma que estava com Pedro, um revólver, foi apreendido. Foi instaurado inquérito policial militar para apurar os fatos e a Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) também foi acionada.

Após os fatos, os militares foram afastados até que termine o procedimento. O caso é tratado como porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio, cometidos por Pedro, além de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.