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A exemplo da colega Mara Caseiro (PSDB), que não está disposta a abrir mão da disputa pela presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), o deputado estadual Jamilson Name (PSDB) também garante que pretende enfrentar o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) voto a voto pela primeira-secretaria da Casa de Leis.

Em conversa  parlamentar revelou que está bem próximo de conseguir a maioria dos votos para ficar com o cargo.

“A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa precisa de renovação, e, por isso, quero ser o próximo primeiro-secretário da Casa de Leis. O meu voto o Paulo Corrêa não terá, assim como o de muitos outros. Acredito que até o dia 1º de fevereiro, quando será realizada a eleição da nova Mesa Diretora, conseguirei a maioria dos votos para ser eleito”, informou Jamilson Name, revelando que vai colocar a “campanha” na rua a partir da próxima semana.

Nos bastidores, estão dizendo que o nome de Paulo Corrêa conta com o apoio do governador Eduardo Riedel (PSDB), o que lhe daria uma certa vantagem sobre Jamilson Name.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Jamilson Name já teria os votos dos deputados do PL (2), do PP (2), do PT (3), do MDB (3) e 2 do PSDB, ou seja, falta apenas um voto para chegar aos 13, que seria a maioria entre os 24 parlamentares da Casa de Leis.

Na reunião do dia 20 deste mês, os deputados estaduais reeleitos e os eleitos devem buscar a construção de uma chapa consenso para a eleição do dia 1º de fevereiro, porém, a cada dia essa possibilidade está cada vez mais remota.

A deputada Mara Caseiro disse que a concorrência continua acirrada entre os deputados estaduais Paulo Corrêa e Jamilson Name.

“Ainda está indefinida. Temos agora o mês de janeiro para dialogar e chegar a um entendimento, a um consenso para que os dois cargos principais tenham definido os seus ocupantes”, ressaltou.

Folga

Outros parlamentares ouvidos pela reportagem revelaram que, se a eleição para a Mesa Diretora da Alems fosse hoje, Jamilson Name seria eleito primeiro-secretário com sobra de votos.

Além da simpatia de Jamilson entre os colegas, o que pesaria contra Paulo Corrêa seria o posicionamento dele em relação aos demais deputados estaduais durante a campanha eleitoral do ano passado.

O atual presidente da Casa de Leis teria vetado que prefeitos de grandes municípios do Estado ajudassem na campanha de vários deputados estaduais candidatos à reeleição.

Mesmo com esses prefeitos tendo dívidas políticas com esses parlamentares, foram terminantemente proibidos de ajudá-los durante o corpo a corpo para pedir votos, e, agora, será a chance desses deputados que se sentiram prejudicados darem o troco em Paulo Corrêa.

Outro argumento para não votarem em Paulo Corrêa é que a gestão dele como presidente da Alems teria deixado a desejar em vários aspectos, pois estaria sempre pensando mais nele do que no coletivo.

Porém, os deputados estaduais garantem que o motivo principal para não votarem no atual presidente é o desejo de renovação e oxigenação da futura Mesa Diretora da Alems, que precisaria de sangue novo para inovar em diversos sentidos.