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Prática recorrente na Capital, os apartamentos entregues há dois dias (30 de junho), do Residencial Jardim Canguru, já estão sendo comercializados e usados até como moeda de troca, prática essa, ilegal.

Conforme apontou a prefeita, Adriane Lopes, a situação das denúncias, que já tem chego ao Executivo Municipal, será averiguada a possível prática de crime e, aqueles que forem identificados devem perder o local.

“A Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) está levantando se isso [denúncias] é fato. Será encaminhado para a Caixa tomar providências”, disse ela durante evento na manhã deste sábado (02).

Durante lançamento do ‘Todos em Ação’ – região do Prosa -, Adriane Lopes foi abordada pela imprensa, que levantou pelo menos 10 denúncias de tentativas de venda, segundo confirmação do  diretor financeiro da Amhasf, Cláudio Marques Costa Júnior.

“Se for verdade, imóvel será retomado e direcionado para novas famílias””, argumentou a prefeita, Adriane Lopes.

Como apontou o Correio do Estado, ao todo, o Residencial Canguru compreende 18 blocos de 16 apartamentos cada e um bloco de 12 moradias, que totalizam 300 unidades habitacionais.

Individualmente, cada apartamento tem 47,01 metros quadrados, que compreende dois quartos, sala, banheiro e cozinha integrada com área de serviço.

Através do Facebook os apartamentos eram comercializados por valores entre R$ 3 mi e R$ 70 mil, conforme apuração da mídia local.

Vale ressaltar que, entre os selecionados estão famílias que moravam em condições precárias, em área de comodato que fica em frente ao condomínio, próxima ao Córrego Bálsamo, mesmo ponto que transborda com as chuvas, chegando a alagar algumas casas.

Ainda, o secretário destaca que a própria União e Caixa Econômica Federal são responsáveis por fiscalizar os cumprimentos de entrega, que serão intermediados pela Prefeitura Municipal.