Com 2 mortes por H3N2 em MS, SES diz que não “há motivo para pânico” e reforça medidas de biossegurança
- Fonte: Lucas Mamédio
Mesmo com duas mortes registradas nesta terça-feira (28) pelo subtipo H3N2 de influenza, a SES (Secretaria de Estado de Saúde de MS), por meio de um vídeo feito pelo coronel Marcello Fraiha, assessor Militar da SES, afirmou que não há motivo para a população entrar em pânico.
“É preciso reforçar que não há motivo para pânico, porque a série histórica de mortes por influenza em MS, registrada desde 2009, aponta que os casos e mortes estão abaixo da média”, disse o coronel. Em 2016, por exemplo, MS chegou a registrar 103 mortes. Em 2020 foram oito casos.
Veja a série histórica:
Cuidados
No entanto, ainda segundo coronel Fraiha, é preciso ter cuidado para evitar a transmissão do vírus da influenza. Os cuidados são muito semelhantes aos adotados para evitar o contágio da Covid. Confira:
● Higienizar as mãos com frequência;
● Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
● Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
● Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
● Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
● Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
● Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
● Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível,
ambientes com aglomeração;
● Evitar visitas a hospitais;
● Ventilar os ambientes.
Vacinação
A vacinação para para influenza A e seus subtipos está disponível nos postos de saúde. São considerados grupos prioritários crianças de 6 meses a 6 anos de idade. Trabalhadores de saúde, da área da segurança, das Forças Armadas, pessoas privadas de liberdade e idosos acima dos 60 anos.